Filho de Cid Moreira, Roger acusa o pai de estupro de forma chocante uma semana após morte do jornalista: 'Ajudar na masturbação'

Filho adotivo de Cid Moreira e retirado pelo jornalista de seu testamento, Roger Felipe Naumtchyk voltou a fazer graves e pesadas acusações contra o ex-apresentador do "Jornal Nacional" quase uma semana após sua morte, aos 97 anos por falência múltipla dos órgãos. "Na Globo falavam que eu era o 'garotão do Cid'", disse o cabeleireiro de 47 anos e que se mudou para o Rio de Janeiro nos anos 1990.

Atualmente na equipe da novela "Mania de Você", Roger afirmou que naquela época passou a trabalhar para o tio - o profissional é sobrinho de Ulhiana, ex-mulher de Cid. À coluna "Gente", da revista "Veja", o irmão de Rodrigo, igualmente excluído do testamento, contou ter presenciado o tio nu em uma área fora da sauna da casa do jornalista e que o flagrou se masturbando para depois lhe auxiliar no ato.

"Depois de uns dois meses morando com ele, me deparei com ele fora da sauna completamente nu. Aquela situação me deixou em choque, a gente está falando em 1990. Era ingênuo em relação a isso. Subi logo ao escritório. Pouco tempo depois ele começou a dar uns gritos na sauna e desci correndo, achei que tivesse se machucado. E aí vi que ele estava se masturbando", declarou.

Segundo Roger, tal comportamento de Cid era comum. "Algum tempo depois, comecei a fazer a sauna com ele a seu pedido. Era 24 horas com ele, se ele ia para a Globo, eu ia também. Eu era sua sombra, considerado o carregador de malas, na Globo falavam que eu era o 'garotão do Cid'. Mas ele me tratava como filho", assegurou o cabeleireiro, que não compareceu às cerimônias de despedida ao apresentador por alegar temer pela própria vida.

E o relato ganhou ainda contornos mais delicados. "Até que um dia, nessas saunas, ele pediu para que eu passasse a ajudá-lo na masturbação. Nessa época, para mim, aquilo não era estupro ou assédio. Não considerava um abuso, nem imaginava o que era aquilo. Só agora, mais recente, entendi que fui abusado. Um tipo de estupro", disse o cabeleireiro, cujo advogado acredita na anulação do testamento.

Ainda de acordo com Roger, tal comportamento se repetia até quatro vezes por semana, porém em alguns períodos de sete dias nada ocorria. "(Sinto) Pena, porque ele tinha um problema, vício por sexo. Isso foi o que ocasionou que Fátima (Sampaio, viúva) também conseguisse manipulá-lo durante todo esse tempo", acusou.